Conta de luz é a vilã da inflação de setembro. Saiba o porquê
09/10/2025 11:09:00
A energia elétrica residencial exerceu o principal impacto no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país. O IPCA subiu 0,48% em setembro, após registrar deflação de 0,11% em agosto.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta da energia elétrica ocorreu devido ao fim da incorporação do “Bônus de Itaipu”, creditado nas faturas emitidas em agosto.
Na passagem de agosto para setembro, a conta de luz subiu 10,31% e registrou o principal impacto individual no índice do mês (0,41 ponto). O IBGE destaca que a continuidade da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2 também influenciou no aumento dos preços, com o acréscimo de R$ 7,87 na conta a cada 100 Kwh consumidos.
Outro destaque foi a incorporação dos seguintes reajustes tarifários: 18,62% em São Luís (27,30%), a partir de 28 de agosto; 15,32% em Vitória (12,37%), a partir de 7 de agosto, e 4,25% em Belém (8,05%), a partir de 7 de agosto.
Energia elétrica acumula alta de 16,42%
No ano, a energia elétrica acumula uma alta de 16,42%, com impacto de 0,63 ponto no índice (3,64%). Em 12 meses, o indicador subiu 10,64%, o que representa um incremento de 0,44 ponto no índice acumulado do período (5,17%).
Confira a variação da energia elétrica residencial em setembro:
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Brasil: 10,31%
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São Luís: 27,30%
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Vitória: 12,37%
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Curitiba: 12,24%
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Goiânia: 12,10%
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Porto Alegre: 11,50%
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Aracaju: 11,16%
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Rio de Janeiro: 10,71%
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São Paulo: 10,62%
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Brasília: 10,07%
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Fortaleza: 9,40%
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Campo Grande: 8,85%
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Belém: 8,05%
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Rio Branco: 7,86%
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Recife: 7,73%
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Belo Horizonte: 7,49%
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Salvador: 7,13%
A variação no ano:
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Brasil: 16,42%
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São Luís: 25,15%
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Vitória: 26,25%
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Curitiba: 14,48%
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Goiânia: 8,49%
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Porto Alegre: 18,32%
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Aracaju: 19,85%
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Rio de Janeiro: 8,92%
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São Paulo: 25,57%
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Brasília: 11,49%
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Fortaleza: 10,43%
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Campo Grande: 7,18%
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Belém: 9,46%
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Rio Branco: 4,84%
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Recife: 15,61%
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Belo Horizonte: 17,25%
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Salvador: 10,20%.
Foto: Aline Massuca/ Metrópoles
Por: Mariana Andrade / Metrópoles

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